“Quando se fala do hipotético aquecimento global pretende-se seguramente meter medo. Até seria desejável que a Terra aquecesse.”
O artigo de Rui Moura inicia-se com esta frase que me faz parar de imediato e reflectir: Meter medo? Quem é que quer meter medo e a quem? Os media querem meter medo? Aos lobbys petróleo e do carvão? Porquê? E porque esses lobbys haveriam de sentir medo da classe dos jornalistas e repórteres?
E pior ainda, como é que alguém pode afirmar que seria desejável que a Terra aquecesse?
Vamos por partes...
Segundo a opinião do Prof. Corte Real “O artigo tem fundamento, visto que há a clara intenção de certos media e de certos grupos, de transformar todos os fenómenos atmosféricos, que nos são mais ou menos adversos, em manifestações de uma alteração climática em curso provocada por nós próprios, seres humanos. Ora, isto não faz sentido. Por exemplo, a Seca de 2004, nada tem a ver com alterações climáticas. Em geral, há fenómenos extremos em qualquer clima. Afirmar que tudo está a reflectir a "fúria" da natureza, perturbada pelo homem, é claro uma fantasia. É por isso que o artigo faz sentido. Mais, por vezes, as afirmações mais irrealistas assentam em muito poucos factos; é o caso dos ciclones tropicais”.
Pessoalmente concordo que existe um certo mediatismo na questão das Alterações Climáticas (AC). Não é à toa que ainda agora estreou um filme altamente mediático e alarmante envolvendo um “ex-futuro Presidente dos E.U.A.”. Mas continuando a analisar o artigo de Rui Moura (RM) encontramos logo a primeira contradição.
No primeiro parágrafo RM escreve que “Nos anos 1970, com o regresso do frio, voltaram (as explorações agrícolas do norte do Canadá e da Escandinávia) a retroceder para o Sul”. Mas logo no segundo parágrafo RM escreve “Os valores elevados da pressão atmosférica sobre a Europa durante o Verão de 2003 – com a registada vaga de calor-, inscrevem-se na subida que se observa desde o shift ou desvio climático dos anos 1970, mais propriamente em 1976”. Algo contraditório, não?
RM fala depois do livro “Imposturas intelectuais” de Alan Sokal. É importante esclarecer quem é este autor e qual a sua intenção nos seus livros para que depois possamos, individualmente, tirar conclusões sobre a credibilidade a dar a esta obra e seu contexto.
Alan David Sokal nasceu em 1955, é professor de física e membro do departamento de matemática da New York University. Doutorado com a orientação de Arthur Wightman, em 1981, pela Princeton University, em 2006 foi consignado para o cargo de Chair of Statistical Mechanics & Combinatorics na London University College.
Alan Sokal iniciou em 1996 uma polémica que tem vindo a crescer em tudo quanto é revistas, internet, colóquios, e suplementos culturais, porque toca a questão de saber onde está a verdade ou da credibilidade intelectual. Sokal afirmou que a ''ciência pós-moderna'' abole o "conceito de realidade objectiva". O livro que a Gradiva lançou em 1999, “Imposturas Intelectuais” de Sokal, contém capítulos dedicados aos malditos autores pós-modernos – mas também contra Popper - e dois intermezzos, um sobre o «relativismo cognitivo na filosofia das ciências», o outro sobre «a teoria do caos e a ciência pós-moderna». Formalmente, é um pouco como Fukuyama: as teses reflectem uma verdade convencional aceitável dentro de certos limites; ficam cada vez mais inaceitáveis quando se lhes pretende dar um valor superior. [1]
Esta questão faz-me recordar o que se passou há uns três anos atrás em relação ao livro «Um Discurso sobre as Ciências» (1987), obra de Boaventura de Sousa Santos, onde se pode ler «A ciência moderna não é a única explicação possível da realidade e não há sequer razão científica para a considerar melhor que as explicações alternativas da metafísica, da astrologia, da religião, da arte ou da poesia» ou «Todo o conhecimento cientifíco-natural é científico-social. Todo o conhecimento é auto-biográfico». A isto, António Manuel Baptista, conhecido físico português, responde "A ciência, a que chamam ciência natural (como se houvesse outra), nada tem a ver, por definição, com a sociologia e com outras disciplinas que se englobam nas chamadas ciências culturais".[2]
De facto, a ciência conforme a conhecemos hoje, só existe porque toda a ciência histórica que remonta a séculos antes de Cristo foi comprovada em experiências práticas e aceite. Colocar em causa a ciência contemporânea seria o mesmo que colocar em causa os conceitos estabelecidos por Arquimedes, Newton ou Einstein, e por isso tudo o que suporta o nosso quotidiano (navios que não afundam, aviões que não caem do céu, aero-naves que não implodem fora da nossa atmosfera, bombas atómicas que podem arrasar continentes) estaria colocado em causa.
Mais adiante RM escreve “de acordo com o filósofo Karl Popper, as teorias científicas têm de ser aprovadas ou reprovadas em testes imediatos e não daqui a cem anos.”. No entanto, “as observações mostram é que, a temperatura média, à superfície do globo, têm vindo a aumentar, mais sobre os continentes e menos sobre os oceanos. Creio que isto são os factos.” (Prof. Corte Real).
Não obstante as observações/medições actuais importa talvez aqui relembrar duas figuras importantes do domínio legislativo ambiental a Prevenção e a Precaução. A princípio as duas figuras podem parecer idênticas mas têm consequências diferentes na sociedade.
Suponhamos que sabemos, por experiência comprovada, que o acontecimento A tem como consequência o acontecimento B. Se o acontecimento B fôr maléfico então proibimos ou evitamos o acontecimento A e nesse caso estamos a prevenir o acontecimento B.
Por outro lado, suponhamos que não sabemos, comprovadamente, se o acontecimento A é suficiente para o acontecimento B mas sabemos, comprovadamente que o acontecimento B é maléfico. Neste caso, ao evitarmos ou proibirmos o acontecimento A estamos a precaver o acontecimento B.
Se substituirmos acontecimento A por emissão de Gases de Efeito de Estufa (GEE) e acontecimento B por Alterações Climáticas penso que nos resta apenas comprovar que o acontecimento B (as AC) é um acontecimento maléfico para a Terra, as espécies de seres vivos e principalmente para a sobrevivência do ser humano e gerações futuras.
Talvez seja então importante conhecer algumas das terríveis consequências, umas já ocorridas, outras inevitáveis e algumas a evitar, das AC.
Segundo as previsões mais seguras da climatologia, à medida que o nosso planeta for aquecendo, maior será a pluviosidade nas altitudes elevadas durante o Inverno. Mais para Sul também se tem sentido o aumento da chuva resultando em factos como o período de avalanches mortíferas no Canadá e o aumento abrupto da humidade relativa do ar no Reino Unido, em 2004, que impediu a produção de feno.[3] Para além disto, com o aumento da pluviosidade, assistimos ao, cada vez maior, número de inundações e ao aumento do nível do mar (que se deve também ao derretimento das calotes polares) em diversas regiões como ultimamente falado no caso de New Orleans.
Face a este argumento, RM contrapõe que isto seria benéfico pois irradicaria as regiões desérticas. O que RM ocultou é que o próprio fenómeno do deserto do Sahel (que ele refere) se deveu às AC! Como?
O Oceano Índico é o oceano da Terra que aquece mais rapidamente, e à medida que ele aquece mais rapidamente, atenuam-se as condições geradoras de monções no Sahel.
Uma monção é um vento periódico, especialmente no Oceano Índico e sudeste da Ásia. As monções são causadas pelo facto de a terra aquecer e arrefecer mais rapidamente que a água. No verão, a terra está mais quente que a água do mar. O ar quente sobre a terra tende a subir, criando uma área de baixa pressão atmosférica. Por sua vez, isto cria um vento constante no sentido do mar para terra, e a chuva associada é causada pela humidade do ar marítimo que, ao atingir as montanhas, arrefece e provoca condensação. A partir dos anos 60 à medida que a temperatura do Oceano se aproximou da temperatura da terra não ocorreram as condições necessárias para a formação das monções e como tal não houve arrastamento do vapor de água e consequentemente não caiu chuva sobre a terra.
Outro facto, demonstrado, é que entre 1945 e 1955, a temperatura à superfície nas regiões tropicais do Pacífico costumava descer abaixo dos 19,2ºC, mas, desde 1976, raras vezes baixou dos 25ºC. [4]
Dois investigadores norte-americanos, Parmesan e Yohe, fizeram uma investigação exaustiva sobre mais de mil e setecentas espécies ornitológicas e marinhas acerca das quais se fizeram registo históricos que remontam ao séc. XVIII. Descobriram poucas evidências que comprovem uma tendência nos dados anteriores a 1950 mas desde essa data encontraram um padrão muito forte em todo o planeta: uma deslocação em, direcção aos polos, da distribuição das espécies, de cerca de 6 km por década em média, uma retirada para as montanhas de 6,1 metros por década e uma antecipação da actividade primaveril de 2,3 dias por década.4
A antecipação da actividade primaveril é uma manifestação característica das alterações climáticas. No mundo das aves, o arau começou a pôr ovos 24 dias mais cedo, em média, por década, durante o período em que este comportamento foi estudado. Na Europa, muitas espécies de plantas têm florido 1,4 a 3,1 dias mais cedo por década, ao passo que as suas congéneres na América do Norte o fazem 1,2 a 2 dias mais cedo. As borboletas europeias estão a aparecer 2,8 a 3,2 dias mais cedo por década, e as aves migratórias estão a chegar à Europa 1,3 a 4,4 dias mais cedo por década. Por conseguinte, como algumas espécies mudam rapidamente e outras ficam para trás, Parmesan e Yohe advertem-nos de que estas tendências “poderão facilmente perturbar as ligações entre espécies e desembocar em inúmeras perdas e, possivelmente extinções. Estas situações podem acontecer, por exemplo, quando um alimento essencial chega demasiado tarde para ser usado por um predador ou se instala mais a norte, impedindo o predador de o consumir.4
As AC têm também um impacto directo nos recifes de corais. As temperaturas elevadas provocam o branqueamento dos corais. Por exemplo, o recife de Myrmidon, ao largo da costa de Queensland, foi visitado por cientistas em 2004 que descrevem o que parecia ter sido um bombardeamento ao coral pois, em consequência de um grave branqueamento da crista do recife que se encheu de corais mortos, a vida só sobreviveu nas vertentes mais profundas.4 As consequências deste facto resultam em escassez de alimentos para as espécies de peixes que sobreviviam à custa dos corais, que se traduzirá na extinção desses peixes. Consequentemente a população de pescadores que se dedique à pesca dessas espécies sofrerá a ausência de rendimentos e isso traduzir-se-á na região e no país. Como se não bastasse, o facto de os recifes de corais serem afectados pelas altas temperaturas significará que irão desaparecer e o oceano, que eles “travavam” fisicamente, irá invadir a terra.
Existem também provas de que algumas espécies animais se extinguiram devido às AC. Um exemplo disso é o sapo-dourado cuja extinção se comprovou ter sido consequência das Alterações Climáticas. Desapareceu do seu habitat na Costa Rica em finais de 1980. 4
“A explicação dos factos pela chamada teoria do aquecimento global de origem antropogénica, está longe de ser, não só uma teoria, como a explicação exclusiva do que se observa. Não nego que a actividade humana, possa estar a aumentar a concentração de gases absorventes da radiação terrestre infravermelha, os designados gases com efeito de "estufa"; daqui não podemos concluir que isso explica tudo; a actividade humana tem outras componentes que podem ser também potenciadoras de uma alteração do clima: desflorestação, incêndios florestais, uso do solo, poluição atmosférica com efeitos na precipitação e na nebulosidade, etc.. Há ainda que contar com a actividade vulcânica e com a variabilidade natural (também mal conhecida) e com a variabilidade astronómica dos parâmetros orbitais da terra (não incluída nos modelos de clima). “(Prof. Corte Real).
A maior parte dos Gases de Efeito de Estufa (GEE) têm fontes naturais e, se as fontes antropogénicas não fossem excessivas, os potentes mecanismos naturais existentes, como sejam as grandes manchas florestais que transformam o CO2 em oxigénio, seriam suficientes para remover esses gases da atmosfera. Porém, o contínuo crescimento das emissões destes GEE, por fontes antropogénicas, na atmosfera dão origem a que, mais GEE sejam emitidos do que removidos em cada ano. Essas razões antropogénicas estão ligadas essencialmente à combustão de combustíveis fósseis (carvão, petcoque, etc.), utilização de petróleo e gasolina nos transportes rodoviários e marítimos, indústria pesada, algumas explorações agrícolas, como o cultivo do arroz, e a queima de resíduos.
“Porquê então a "teoria do aquecimento global"?
Esta "teoria" é suportada por modelos de clima, os quais são forçados por cenários inventados pelo homem (os cenários de emissões de gases com efeito de estufa), os quais forçam a atmosfera para esta aquecer. Como os modelos são ainda muito imperfeitos, se os mecanismos físicos que poderiam contribuir para um arrefecimento, contrariando o efeito forçador, estiverem deficientemente representados, obviamente que os modelos vão conduzir a um aquecimento; este, por sua vez varia muito de modelo para modelo e de cenário para cenário. Os resultados dos modelos são pois incertos; além disso, nem todos os cenários forçadores têm a mesma probabilidade de vir a ocorrer. Na realidade não compreendemos os processos que ocorrem na atmosfera suficientemente bem; daí que tenhamos de utilizar modelos (muito imperfeitos) e opinar de acordo com o que eles "dizem". Mas, é preciso muito cuidado, na interpretação dos modelos. Por exemplo, modelos regionais de clima apontam para temperaturas máximas, no interior de Portugal, no Verão, valores 10º acima da normal; esses valores foram reportados no SIAM. O que o SIAM não diz é que esses modelos têm desvios sistemáticos ("Bias") que têm de ser corrigidos; consequentemente esses cenários não são credíveis se uma correcção.” (Prof. Corte Real).
Talvez seja aqui importante esclarecer que o chamado “efeito de estufa” se deve à excessiva acumulação de radiação Infra-Vermelha que é emitida pela própria Terra. Claro que tem de existir esse efeito de estufa, resultante maioritariamente da subida do vapor de água para o topo da troposfera, de outro modo morreríamos gelados. Mas quando há um excesso de acumulação de calor, devido ao aumento da quantidade de dióxido de carbono (COs) e outros Gases de Efeito de Estufa, GEE (como o metano, ácido nítrico ou clorofluorcarbonetos), os efeitos podem ser nefastos.
O aumento da temperatura provocará um aumento das vagas de calor, alterações de precipitação, cheias e consequentemente o aumento do número de doenças infecciosas através da proliferação de pestes. Um caso bastante actual refere-se ao fenómeno do El Niño, um aumento de temperatura no sistema oceânico, que deu origem a uma onda quente por todo o mundo. Como resultado directo, verificou-se uma deslocação dos mosquitos responsáveis pela propagação da malária e febre amarela para regiões temperadas a altitudes mais elevadas, atacando os grupos de pessoas mais vulneráveis da sociedade.
Por fim gostaria apenas de mencionar alguns factos que dão que pensar sobre se existe ou não uma política de “desinformação ou contra-informação” no que respeita à teoria do aquecimento global.
Em Junho de 2005, o The New York Times publicou um artigo que revelava uma das maneiras de deturpação de processos e relatórios técnico-científicos. Em notas escritas à mão Philip A. Cooney, assessor do Presidente Bush e membro do grupo de pressão da indústria petrolífera que se opõe à regulamentação dos GEE, retirou ou alterou descrições de investigações climáticas já aprovadas por cientistas do governo e seus supervisores constantes de relatórios elaborados nos anos 2002 e 2003. Muitas das alterações de Cooney surgiram nos relatórios finais, tendo como consequência a minimização das preocupações com as alterações climáticas. Pelas estimativas mais recentes, foram alterados, suprimidos ou rejeitados pela Casa Branca uma dúzia de importantes relatórios sobre AC, incluindo um estudo de dez anos, sujeito a revisão pelos pares (denomina-se por “pares” a comunidade científica que aborda a mesma área de investigação), realizado pelo IPCC a pedido do Presidente Bush senior. Em Setembro de 2002, a Casa Branca divulgou o relatório anual da Environment Authority (EPA) sem a secção de Alterações Climáticas. [5]
A indústria de carvão doou vinte milhões de dólares à causa republicana em 2000 e mais vinte e um milhões desde então, garantindo um acesso sem paralelo ao vice-presidente Cheney e à sua comissão de energia.[6]
Um grupo de pressão denominado Global Climate Coalition, fundado em 1989 por cinquenta empresas de diversos ramos de actividade (petróleo, gás, carvão, automóveis, química) distribuiu, ao longo de onze anos, sessenta milhões de dólares em donativos políticos e gastou mais uns milhões em propaganda. A sua finalidade expressa era lançar dúvidas sobre a teoria do aquecimento global. Espalhou informações incorrectas e dúvidas onde pôde, e uma das suas tácticas alarmistas mais eficazes baseou-se na ideia de que as actuações que minimizavam as alterações climáticas causariam um aumento do preço da gasolina nos Estados Unidos.6
Hoje em dia, enquanto cada cidadão da CE produz anualmente 2,3 toneladas de dióxido de carbono, cada norte-americano produz 5,2 toneladas (fonte: GEOTA).
“A verdade é que não sabemos e, se queremos ser cientistas, temos de ser honestos e reconhecer que o que sabemos é insuficiente para produzir afirmações definitivas. Há um aspecto positivo em tudo isto: é que o homem tem de perceber que não pode actuar a seu belo prazer, ignorando as consequências do que faz. Há que "respeitar" o sistema terra. Claro que o homem vai ter de modificar o meio em que vive, caso contrário estaríamos na Idade da Pedra; dito de outra maneira: se queremos evoluir temos de interactuar, de modificar. “(Prof. Corte Real).
Acções simples que podemos tomar no quotidiano, que permitem inverter a emissão de carbono e evitar o aquecimento global:
Mudar para uma opção de fornecimento de electricidade “verde”, por exemplo a no caso de factura bi-horária da EDP;
Instalação de um sistema solar para aquecimento de água para consumo doméstico (Mais informações em: http://www.aosol.pt/) – Redução de 30% das emissões domésticas;
Instalação de painéis solares para fornecimento de energia eléctrica (Mais informações em: http://www.aosol.pt/);
Utilização de electrodomésticos com maior eficiência energética (Classe A ou B) – Redução de 50% das emissões domésticas;
Utilização de lâmpadas de elevada eficiência energética – Redução de 10% das emissões domésticas;
Mudar para um automóvel híbrido – Redução de 70% das emissões de transporte em automóvel;
Andar a pé, de bicicleta ou de transportes públicos amigos do ambiente (como o metropolitano ou o eléctrico);
Compensar as emissões de carbono das nossas viagens (carro, avião, comboio, etc.) e do nosso dia-a-dia comprando o equivalente necessário em árvores que sequestram o carbono emitido (Mais informações em: http://www.carbono-zero.com/).
[1]http://www.olavodecarvalho.org/convidados/mendo4.htm
[2]http://www.rvj.pt/ensino/em-artigo15.pdf#search=%22prado%20coelho%20%2B%20incerteza%22
[3]Os Senhores do Tempo – O impacto do homem nas alterações climáticas e no futuro do planeta da autoria de Tim Flannery
[4]Os Senhores do Tempo – O impacto do homem nas alterações climáticas e no futuro do planeta da autoria de Tim Flannery
[5]http://www.nytimes.com/2005/06/08/politics/08climate.html?ex=1275883200&en=22149dd80c073dd8&ei=5089
[6]Os Senhores do Tempo – O impacto do homem nas alterações climáticas e no futuro do planeta da autoria de Tim Flannery