Sessão Comemorativa do Dia Mundial do Ambiente
Estive presente o dia inteiro e gostei bastante de algumas intervenções. No que respeita ao Programa Polis devo mencionar que a apresentação do Arquitecto Paisagista, José Lousã, sobre a intervenção projectada para o rio Pavia na cidade de Viseu, foi bastante atractiva. Começou por mostrar imagens do estado degradado que o rio apresenta actualmente no que respeita a contaminação por descargas de efluentes líquidos resultantes de águas residuais e no que respeita a má gestão das margens conduzindo a maior poluição do próprio rio e uma ausência de aproveitamento deste recurso natural. É interessante notar que neste projecto foram considerados vários leitos de rio correspondendo a diferentes valores de caudal e até mesmo ao caudal de ponta de cheia (período de retorno de 100 anos) sendo que todo o projecto foi desenhado adequando o uso do solo para as diferentes áreas do leito e para a eventualidade de cheia. Como dizia José Pinto Leite, coordenador do Programa Polis, mesmo os solos de risco podem ser construídos desde que adequando o tipo de construção e avaliando o risco (probabilidade versus intensidade). Assim sendo, o leito de cheia deve estar previsto nos planos de pormenor e o uso das margens nessa área de risco deve ser adequando de forma a evitar maiores danos/prejuízos no caso de ocorrer a cheia. Por exemplo, essa área pode ser ocupada com vegetação e algum mobiliário urbano de baixo suporte para lazer e recreação de modo que não sejam provocados danos em património edificado ou mesmo em pessoas ou animais.
1 Comments:
Gostei deste post pois tem informação acerca dos projectos
Polis que não conhecia. Acho que era interessante saber-se mais sobre
estes projectos. Por exemplo, se têm apenas preocupações estéticas (que
são muito importantes para a qualidade de vida), ou se também têm
preocupações
com a sustentabilidade das respectivas cidades.
Pedro F. Santos
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