22 setembro 2005

Condução Ecológica


O Eco-Driving é um modo de condução mais eficiente que permite usufruir das capacidades do automóvel, consumindo menos e poluindo menos. Por exemplo, sabia que se conduzir a uma velocidade constante entre 70 e 90 Km/h gasta menos do que se conduzir a 100 ou 120Km/h?
Sabia que conduzir em cidade (pára-arranca) constitui o modo mais consumidor de combustível e mais poluente?
Técnicas para reduzir consumos, aproveitar declives, escolher a velocidade adequada, evitar a necessidade de travar bruscamente e outras são apresentadas na seguinte página:
Nesta página é possível ainda descarregar jogos e simuladores para PC que permitem testar a sua capacidade de condução ecológica e como fazer para passar a ser um(a) condutor(a) ecológico(a).

19 setembro 2005

Cidades do Século XXI


"Os supermercados são os palácios dos pobres. Não são só os azarentos e os mal alojados, os que ao longo das gerações foram reduzindo os gastos da imaginação, que frequentam e, de certo modo, vivem o supermercado, as chamadas grandes superfícies. As grandes superfícies com a sua área iluminada e sempre em festa; a concentração dos prazeres correntes, como a alimentação e a imagem oferecida pelo cinema, satisfazem as pequenas ambições do quotidiano. Não há euforia mas há um sentimento de parentesco face às limitações de cada um. A chuva e o calor são poupados aos passeantes; a comida ligeira confina com a dieta dos adolescentes; há uma emoção própria que paira nas naves das grandes superfícies. São as catedrais da conveniência, dão a ilusão de que o sol quando nasce é para todos e que a cultura e a segurança estão ao alcance das pequenas bolsas. Não há polícia, há uma paz de transeunte que a cidade já não oferece." Agustina Bessa-Luís, Antes do Degelo

16 setembro 2005

Dividendos ao Protocolo de Quioto

Aquando da assinatura do Protocolo de Quioto em 1997, adoptado por consenso na terceira sessão da COP (“Conference of the Parties”), a Comunidade Europeia comprometeu-se a reduzir em 8%, relativamente às emissões verificadas no ano de 1990, até 2008-2012, as emissões de GEE responsáveis pelo aquecimento planetário, sendo que as taxas de emissão seriam diferenciadas por Estado-Membro.
O Protocolo de Quioto foi formalmente aprovado pela Comunidade Europeia em 25 de Abril de 2002 (pela Decisão do Conselho n.º 2002/358/CE) e por Portugal em 25 de Março desse mesmo ano (pelo Decreto n.º 7/2002 de 25 de Março de 2002).

A Comissão apresentou já uma série de iniciativas que devem ser prosseguidas:

  • No sector da energia: promoção da utilização das energias renováveis e de uma utilização mais racional da energia;
  • Nos transportes: acções sobre as emissões dos veículos particulares, melhor tarificação, realização do mercado interno de transporte ferroviário, desenvolvimento de um transporte modal integrado;
  • No sector da agricultura: intensificação da investigação no âmbito do quinto programa-quadro, medidas de florestação adequadas, promoção das culturas destinadas à produção de energias renováveis no âmbito do congelamento voluntário das terras, melhoria do regime alimentar dos animais, diminuição da utilização de fertilizantes;
  • No sector industrial: promoção das inovações tecnológicas adequadas.

No entanto, as empresas podem, e devem, começar já um processo exaustivo de contabilização das emissões associadas, directa ou indirectamente, à sua actividade. Nestas inclui-se não só a actividade primária da empresa ou indústria mas também o consumo de energia nas instalações da empresa, sistemas de refrigeração e ar- condicionado, transportes e distribuição, viagens dos colaboradores, etc.

No sítio do Worl Business Council on Sustainable Development encontramos as ferramentas que nos permitem fazer essa contabilização de modo o mais rigoroso possível. Por favor consultem:

http://www.ghgprotocol.org